Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer,
enquanto o nosso amor durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer,
enquanto o nosso amor durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Grande poema e grande poeta!
Relembrar a angústia, fugir dela, saborear o prazer...
Um beijinho pra ti, lanazinha!!
Aparece, por aqui ou na histeria...
q saudades de vir ate ca! **
Que bom foi voltar a passar por aqui e encontrar tudo mais ou menos na mesma. Há coisas que, de facto, não é bom mudarem.
Estamos no século XXI!
Que morgue, não há poesia para além dos cadáveres?
Parece o escaparate da Fnac, só falta a Espanca!